segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

Por um mundo sustentável


E vem, chegando com tudo, uma das mais novas campanhas do Ministério do Meio Ambiente (MMA) ”Saco é um saco”. Onde nossa comodidade vai parar? O errado hábito de usar as sacolinhas plásticas, para todo e qualquer eventual caso, se torna cada vez mais exagerado. Tanto, que o Ministério e muitos outros adeptos da campanha vêm tentando alertar aos mais dispersos, a gravidade do erro de boa parte dos brasileiros (O porquê de ter nos citado? As estatísticas mostram que cada brasileiro consome em média 66 sacos por mês, num total de 12 bilhões por ano)– Como diria meu estimado professor Hermano: ”Coisas que só acontecem nessa superpotência Brasil”. E claro, é importante ser apontado, que nesse ”mega-país-emergente” há instituições como o MMA aliadas a diversas ONGs, fazendo de tudo para chacoalhar as mentes dos ignorantes.
As múmias deveriam usar os sacos plásticos para se revestirem, em vez do outro material, porque seria mais econômico. Elas iriam, rapidinho, no mercado próximo ao Nilo e pegariam umas duzentas e quarenta e sete mil sacolinhas. E sabe qual seria a melhor vantagem para elas? Seus corpos durariam muito mais, devido ao plástico só se decompor em 400 anos. Se for alugar um filme, comprar um absorvente, e até mesmo um big-big (”hiperbolizei”), você usa, uma, duas, três sacolas... Não vou muito longe nos exemplos, meu pai, lamentavelmente, é especialista em roubar as sacolas de supermercado, com a desculpa de que é a vingança pela empresa ser tão cara. Onde os usa? Em cada amontoado de compras põe cerca de 3 sacos por medo de rasgar. É tanta sacola, que, enquanto dirige, voa de dentro do carro, cai em um bueiro, o entope, vem a chuva, há uma enchente, e, no outro dia, todos os ativistas do Greenpeace estarão, atirando fogo na minha casa, querendo crucificar o meu pai por todo o Aquecimento Global. E acredita que eu serei órfã de pai, por culpa do seu mal-uso das sacolas. QUEREM FICAR SEM SEUS PAIS? (Aquele apelo). Não? Nem eu. Então prefiro tentar optar pelo uso de ECOBAGS (bolsas ecológicas podendo ser de: lona, pano, papel, ferro, ouro, prata, metais alcalinos, e todo o resto da tabela periódica).
Eu, burguesa, confesso que o meu maior problema é resistir às lindas sacolas das lojas de shopping e deixar de andar por ele com elas. No entanto, tenho pegado apenas as de papelão. Já é um grande avanço.Minha prece fica por aqui. Não custa nada evitar o uso. Deixemos o nosso ego de lado, não o nosso eco, e façamos as nossas partes.
“Consumo consciente de embalagens: A escolha é sua. O planeta é nosso”
http://www.youtube.com/watch?v=lDkRL8iFtaQ&hl=pt-BR

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

Férias pra que te quero, se tenho apostilas pra estudar?


Início de julho todo mundo se preparando pras férias que estão por vir. E os ”estourados” (eufemismo de desocupados) apenas falam em baladas, praias, paqueras, relaxar e go..Curtir.. enquanto, os vestibulandos de plantão se inscrevem em cursos e mais cursos de férias, com apostilas de férias, professores de férias, amigos de férias, aulas de férias... E no final só tem nome diferente, porque são os mesmos cansados tipos do dia-a-dia.Mas, agora questiono, PRA QUE DIABOS que se chama tudo isso de coisas de férias se estes pobres coitados não as terão?Merchandising barato. Colégios capitalistas, argh. ”Pode ir à paisana” é, com certeza, vai fazer a diferença – tom irônico. E o melhor de tudo é sua aparência, seu estado: pálido e sem vida, parecendo mais Edward Cullen em ”O Crepúsculo” (que por sinal é mais um best-seller para venda, apesar da história ser muito boa. Enfim, todo tipo de leitura é bem-vinda – boom, quase toda, maliciosos.) Recapitulando, palidez notória, porque praia?Nem pensar. A não ser que seja pra estudar o tabuleiro litorâneo. Você engorda ou emagrece (o meu caso) E ainda pra dar uma de intelectual e assustar os concorrentes, quando te perguntam o porquê de você estar assim: - Eu to fazendo uma pesquisa, um trabalho, em que estudo o funcionamento de aminoácidos no meu próprio corpo. É, ta valendo tudo para massacrar essa concorrência assassina. Então chega o fim de férias e todos lindos, bronzeados e torneados, comentando dos amores, desamores; as fofocas mais empolgantes. E você, meu caro companheiro vestibulando, contando das traças que conheceu nos livros; das rinites alérgicas que teve por causa desses, daquela questão de 2ª fase, tão almejada por todos da sala, que conseguiu resolver; dos bibliotecários mais interessantes que já conheceu na vida; da amizade que teve com os monitores e fiscais...É muito empolgante mesmo. Tudo bem riremos por último, mas bem melhor hahaha – risada maléfica. Tudo beeem, muuuita hipérbole, até parece que não da pra conciliar né?Que todos, independentes de raças (referentes às formas de aproveitar este mês) curtam suas tão curtas e esperadas férias. Boas Férias

Nem Freud explica


Já parou pra pensar que ser normal é normalmente estar fora da normalidade, logo: ser anormal?Muito confuso?Nada disso, muito lógico. Faça uma reflexão, encarne o olhar de uma criança (aquele que se admira com tudo que o novo mundo oferece, que percebe nos mínimos detalhes, com simplicidade, o que quer ser expresso e compreendido) e passe a reparar nas pessoas, no comportamento estranho que apresentam na maioria das situações.Um primeiro exemplo: festas, ou ainda melhor, uma ”rave” (é válido ressaltar que há excessões): nós, jovens contemporâneos, ficamos horas e horas ouvindo uma ”música” que só tem uma palavra ”tutz, tutz, tutz” (quase um soneto petrarquiano com rimas ricas e intercaladas – tom mais que irônico) e é mais ”style” quem fizer a dança mais criativa ou descolada (tosca) (obs.: no entanto, se nós víssemos um cara dançando isso em plena av. 13 maio às 3 horas da manha, já teria o Will Smith em MIB - Homens de preto, aliado ao FBI, CSI e a SWAT e uma bomba do Bin Laden) Não, mas na rave é muito descolado, e quando fazem o ”rebolation” a galera sai de si. ZzzzZzzzZzzzZ.– não estou criticando (até porque eu gosto), estou analisando. ah, um breve conselho para as distribuidoras de pirulito Pop: ponham uma tenda em todas essas festas, nunca vi coisa para usarem tanto (seria interessante se a Pop se unisse aos dentistas, imagina a quantidade de empregos diretos e indiretos que produziria).Outro exemplo: moda. É impressionante. Querer ser adepto da moda é completamente insano: você compra e em uma semana todas as mulheres (e os simpatizantes) têm também. Gente, (sem querer ser hipócrita, porque eu sou modista, todas somos, de fato) como dizia uma grande amiga minha ”o que tem a ver, em pleno Ceará, usar aqueles lenços no pescoço?” Estamos na TERRA DA LUZ!Tem mais anormal do que isso?Entramos no shopping, e nos deparamos com uma mulher de sobretudo PRETO e botas longas. Acho que quando ela for entrar no carro, antes disso, já tem sido carbonizada pelo sol. Seria trágico se não fosse cômico.Um bebê, vocês acham que eles ficam rindo de que quando ficamos: ”Gugudada, cadê o nenenzinho da bibia, cadê? Bruuum, bruuuum, cadê? Achou hihihihi” Ele deve pensar: ”Nossa que idiota (risos)”.Depois vem gente me dizer que existe Aliem mundo a fora. Sim, existe, somos nós.Alguém honesto, com caráter, educado, que ainda não acha rotineiro ver mortes na televisão e que não engole tudo que a mídia vomita...Tem mais normal que isso? Sejamos normais. Os anormais, o mundo já esta cheio deles.E eles, nem Freud explica.
”Todos somos filhos de Deus só não falamos a mesma língua” (Zeca Baleiro)

Quase fim


Admirava a aurora que ia se construindo naquele precipício que era sua vida, figurativamente, e que estava, literalmente. Observava o horizonte como quem se despede sem querer partir, por motivo qualquer que seja. Apesar de não ser um qualquer. Pensava em desistir de tudo, depois se perguntava que tudo, se não tinha nada. Depois percebeu que se tinha um nada, já era alguma coisa. O vento das folhas fazia uma música de notas únicas, jamais capazes de serem compostas com tamanha maestria e perfeito encaixe para o momento.Quer sair dali, após perceber tamanha baboseira. No entanto, desatento, tropeçou no nada e no nada foi se lançando, desfalecendo no ar. Desligou-se de tudo, como se os olhos fossem virando, vagarosamente, para dentro de si. E começou a enxergar as coisas para quais fechava-os.Lembrou das vezes que por constrangimento recusou um carinho qualquer. Foi a última vez que teve essa chance. Lembrou também: da vez que não perdoou; que não amou; que não chorou; que não viveu... Que simplesmente vegetou, já por desacreditar em si.E foi, vivendo e aproveitando, aquele instante que mais pareceu horas, aquela passagem, cheia de loucura. Gostaria fazer diferente. Desejava que pelo menos o último sabor que degustaria da vida, fosse um doce, e não a amargura que era o arrependimento. O vento, agora, cantava muito mais forte, mais firme; enaltecedor da angústia, do desespero – ria, mas ria muito.Lembrou também da vez que um amigo quis dar um abraço, mas tão apressado apenas datilografou no ar com a mão esquerda. Agora tudo o que mais queria era um desses envoltos de braços e mãos.Continuou a agonizar no ar com uma efusão de sentimentos jamais sentida antes. Quis outra chance, mas quis tão forte que conseguiu. Porque ainda restava tempo.Acordou, num susto e sobressalto, do pesadelo que tivera.E passou a viver, como nunca tinha vivido antes.

Analogia do coelho com a vida cotidiana medíocre




“Vamos resumir: um coelho branco é tirado de dentro de uma cartola. E porque se trata de um coelho muito grande, este truque leva bilhões de anos para acontecer. Todas as crianças nascem bem na ponta dos finos pêlos do coelho. Por isso elas conseguem se encantar com a impossibilidade do número de mágica a que assistem. Mas conforme vão envelhecendo, elas vão se arrastando cada vez mais para o interior da pelagem do coelho. E ficam por lá. Lá embaixo é tão confortável que elas não ousam mais subir até a ponta dos finos pêlos, lá em cima. Só os filósofos têm ousadia para se lançar nesta jornada rumo aos limites da linguagem e da existência. Alguns deles não chegam a concluí-la, mas outros se agarram com força aos pêlos do coelho e berram para as pessoas que estão lá embaixo, no conforto da pelagem, enchendo a barriga de comida e bebida:— Senhoras e senhores — gritam eles —, estamos flutuando no espaço!Mas nenhuma das pessoas lá de baixo se interessa pela gritaria dos filósofos.— Deus do céu! Que caras mais barulhentos! — elas dizem.E continuam a conversar: será que você poderia me passar a manteiga? Qual a cotação das ações hoje? Qual o preço do tomate? Você ouviu dizer que a Lady Di está grávida de novo?(…)Por diferentes motivos, a maioria das pessoas são tão absorvidas pelo cotidiano que a admiração pela vida acaba sendo completamente reprimida. (Elas se alojam bem no fundo do pêlo do coelho, fazem um ninho bem confortável e ficam lá embaixo pelo resto de suas vidas )”.(Trechos retirados do livro: O Mundo de Sofia de Jostein Gaarden)E o que é que nos torna tão colados a base do pêlo do coelho?Será que somos realmente incapazes de saber admirar o mundo com outros olhos? Estamos tão acostumados com a vidinha cotidiana medíocre que esquecemos o quão é necessário fazer uma reflexão acerca do mundo. O poder de admiração que adquirimos quando crianças, viventes na ponta do pêlo do coelho, ainda iniciantes dessa jornada que é a vida, vai se ofuscando e desaparecendo na medida em que envelhecemos e nos aderimos ao mundo como apenas corpos maciços que se fixam a terra. Ficamos ali, vazios, sem se quer questionar o que é necessário para preencher-se.E é ai que vem o perigo: a falsa felicidade, o falso prazer, a falsa vida.Com estes, tentamos nos preencher, passamos a viver em função de outras pessoas,viver vidas que não são as nossas (ai vem o papel da mídia, do pay-per-view, do conhecimento vazio e em vão... – o fato é que todos nós estamos sujeitos a eles).Sintetizando: o perigo é chamado de alienação. Ela é tão gostosa de se curtir, a sua comodidade e sua prática hipnotiza a qualquer um e quando se menos espera, você está junto a mais um exército de pessoas, em completa sincronia, gritando, exclamando: "CASA, TRABALHO, CASA, NOVELA, REALYT SHOW, DORMIR, CASA, TRABALHO...”É uma verdadeira bosta.http://vagalume.uol.com.br/chico-buarque/construcao.html - Essa música diz tudo. O cara morre, ATRAPALHANDO o trânsito. Entendeu?Absurdos.
ALERTEM-SE, se "inacostumem" com o mundo.
"e há tempos são os jovens que adoecem" (Renato Russo)

SAi dai NEY. FORA!


O “Sarneymichaeljacksoniano“ (puro neologismo), no clássico passo “moonwalk“, é uma charge que expressa, concisamente, o fim de duas eras que as potências americanas têm participado. Esses dois estão mais populares do que foto de brecha da Britney ou os de vídeos-pornôs da Paris Hilton ... São os mais comentados de todos os blogs, twiters, vídeos do youtube, e de todas as outras fontes de fofocas e críticas. Não sei quem é mais criticado, se é o finado M.J. ou o quase finado José Sarney . Imagina o que seria da mídia se não fosse os mais polêmicos ícones de toda a comunicação global. Faliria, de fato. Acho até que muita gente está enciumada: Bin Laden porque deixaram-no de lado, totalmente, e como toda criança que quer chamar atenção, já deve planejar outro básico ataque (tomara que, dessa vez, seja às nossas duas torres brasilienses junto a Coréia do Norte, que deveria, também, planejar um teste de bombas em Brasília ,logo uniria o útil ao agradável, e todos ficariam muito, mas muito, felizes) - calma, nao sou nenhuma serial killer; o Obama, pobre coitado, estava tão feliz com o Ibope de suas ações e M.J. tira-o de campo; o tão sacaneado porquinho da gripe, ja foi engolido pelo lobo mau, enfim...Tem muita gente com ciúmes por causa desta falta de atenção. Até eu.O nosso (infelizmente) Sarney e a crise do Senado.“A famosa frase de Sarney:-ESSA CRISE NÃO É MINHA! É DO SENADO!foi corretamente traduzida:-ESSA CRISE NÃO É DA MERDA! É DA PRIVADA!” (http://www.forasarney.com)Esse salafrário é a maior podridão do senado, o cara faz errado desde de quando entrou na política brasileira (UDN e ARENA), por ele, o Brasil, seria ditadura há muito tempo. E outro detalhe, tem mais retrógrado do que coronelismo em pleno séc. XXI/2009?É o que o patife, peemedebista, faz. Os chamados coronéis eletrônicos.Uma qualidade dele? O cuidado com a prole, é claro.Own, que fofo, ele se importa com a família. É nepotismo?Nãooo, ele apenas quer agradar o seu sangue. “êêê o tio Sarney vai dar emprego a todo mundo, iuuupi.“ acho que um neném já tem um emprego vitalício no Senado por causa do bondoso Sarneyzinho.Esse infame atrasa o Brasil, será que seus companheiros não vêem isso?No entanto, com presentinhos por baixo das cobertas qualquer um fecharia os olhos.“Em épocas de crise é preciso manter uma lâmpada permanentemente acesa, para evitar que caia sobre nós a escuridão, que só propícia aos tiranos, ladrões e assassinos. Se não tivermos uma lâmpada, acendamos uma vela. Se não tivermos vela, risquemos fósforos repetidamente para mostrar que não desertamos do nosso posto”. (Érico Veríssimo)e Michael Jackson?Deixemo-lo de lado pelo menos uma vez, que ele consiga realmente descansar em paz.

Sadomasoquismo emocional: humor negro


Definição: Humor negro não é o Eddy Murphy ou o Denison Carvalho (muita gente define assim. Bastante lógico, até porque ambos são negros e muito engraçados).Na verdade é o ato involuntário ou mais que voluntário de rir/sentir prazer/apreciar a desgraça alheia sem nenhum consentimento a respeito do que se trata, chamando-o de sadismo emocional. Muitos até tentam repreender aquele que o faz, no entanto, é impossível não se sentir contagiado com os trocadilhos inoportunos. Exemplificando, não existe mais humor-nigérrimo (depois de muita discussão a respeito do superlativo de negro), do que os feitos ao falecido Michael Jackson, como: De que ele morreu?Resp.: Engasgado com pé-de-moleque.E por ai seguem-se diversas outras. Tem também as "atitudeshumornegrísticas", uma das quais presenciei foi quando uma amada amiga teve uma crise de riso incontrolável ao ver uma criança chorar aos berros. Depois ela me explicou que acha muito engraçado. Macabro não é?Mas calma, ela, ainda, não é sádica. Quem nunca riu das desgraças alheias, por mais que se tente controlar, atire a primeira pedra!É mais uma das insanidades humanas, sem sombra de dúvidas.Agora, o masoquismo emocional é mais estranho ainda. Que a maioria das pessoas são emos, não resta dúvidas.Pare e reflita, será que tem a mesma graça acabar um namoro e não ir dormir na casa de uma amiga, comer muito sorvete e ver um daqueles clichês filmes de comédia romântica? Brigar com alguém e ver ela super arrependida e pedindo perdão?Ou ainda sentir o gostinho do "Você estava certo". Como somos perversos. Mas fazer o que se rimos mais do "Pânico"( humor-tição que do "Show do Tom" (humor-albino).Devem estar balbuciando: "Que merda ta esse texto, hahaha, que idiota, hahaha"Fez isso? Parabéns e bem-vindo ao mundo do humor-negro.

Pai


Ser pai não é apenas ser o círculo do heredograma, ou ser apenas um genitor transmissor de genes. Muito mais do que assinar a agenda da escola, ou tirar as rodinhas da bicicleta...Ser pai não é apenas te colocar na cacunda para ver melhor o algo admirado. Está além de chamar a atenção quanto às notas vermelhas e da grande briga que te torna merecedor de castigo. É algo acima de se irritar pelo horário ou ficar preocupado com aquela má companhia.Ser pai é muito mais que construir um castelo de areia esculpido minuciosamente para te fazer um rei ou rainha daquilo, tendo como recompensa um riso incontido. Ou ainda fazer aquelas piscininhas rasinhas com medo do violento mar.Ser pai esta acima de torcer pelo seu time de futebol, ou pela aquela dança tão ensaiada. Bem além de ter com quem contar nas madrugadas em que o pesadelo te agoniza e o medo te faz não conseguir abrir os olhos e com um abraço acolhedor o pranto é enxuto de uma forma graciosa. Muito mais do que bolar estratagemas para sua primeira festinha. Ou te defender com garras e dentes de qualquer mau caráter que ousa machucá-lo.Ser pai é mais do que preservar tua honra. É algo além de ter vergonha de dizer "Eu te amo", porque pronunciar essas tão constrangedoras e densas palavras que tanto querem sair de uma vez, para um pai... Como é difícil.Ser pai é, enfim, ser isso tudo em um só. Não ser apenas de momento, mas de tempo, daquele que não passa, porque mais que o tempo passe e você envelheça, para esse grande homem será sempre a sua pequenina criança.Agradeço ao homem da minha vida. Eu o amo tanto que seria impossível de expressar nesses poucos caracteres de texto. Apesar de todos os pesares que não pesam nada em comparação ao sentimento.E um atrasado "Feliz dia dos Pais"